Pages

Movimento verde não é tendência, mas uma maneira de viver.



Os consumidores mundiais querem mais oferta de produtos ecológicos e sustentáveis e mais informações dos varejistas sobre suas iniciativas e itens disponíveis no mercado.

Essas foram algumas das constatações de um dos maiores especialistas em varejo do mundo, Will Ander no 13º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, durante o Multi Retail, considerado o maior acontecimento varejista multiformato no Brasil, e teve como tema a "Sustentabilidade na visão do consumidor global".

"Cerca de 60% dos consumidores norte-americanos incluem produtos ecológicos em suas compras no varejo, o movimento verde não é mais uma tendência mas uma maneira de viver, não há caminho de volta nesse processo, todas as empresas varejistas devem estar envolvidas com a sustentabilidade", disse Ander.

Segundo ele, cada vez mais os consumidores exigem informações e comprometimento da indústria varejista em relação ao tema. No Brasil, por exemplo, conforme levantamento da GS&MD - Golvea de Souza, 59% dos chamados "meta-consumidores" - termo usado para definir aqueles que têm preocupações além do ato de consumir - gostariam que os varejistas e indústrias comunicassem os valores sustentáveis dos produtos e ajudassem a identificar as melhores opções do consumo consciente.

E, em todo o mundo 75% consideram que não existe boa comunicação no ponto de venda a respeito dos produtos sustentáveis e de seus benefícios. Neste sentido, Ander citou o WAL-MART como a principal rede do setor visivelmente envolvida no tema, que lançou o Pacto pela Sustentabilidade aqui no Brasil.
A rede WAL-MART já conseguiu evitar o uso de 30 milhões de sacolas plásticas utilizadas em suas lojas no país.

Ainda segundo Will Ander, no mundo 75% afirmaram que pagariam no máximo 10% a mais por um produto sustentável, nos EUA por exemplo, 70% dos consumidores pagariam até 5% a mais por um produto "verde".

As empresas varejistas precisam ter uma atuação mais forte e evidente na comunicação de suas iniciativas sustentáveis, o varejo é o setor que está mais próximo do consumidor, e a comunicação no ponto de venda é o principal canal de contato com o público.

O PDV é o verdadeiro Jornal Nacional.
Fonte: Jornal Propaganda e Marketing

Projeto McDonald´s une sustentabilidade e responsabilidade social



O que fazer com todos aqueles banners das lojas do McDonald´s depois que não servem mais? Que tal transformá-los em aventais, bolsas, lixeirinhas para carro?

No fim do ano passado a equipe Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald´s na América Latina deparou-se com essa questão: era necessário incinerar uma grande quantidade de banners utilizados nos restaurantes e isso acontecia justamente no momento em que a companhia começava a intensificar suas práticas de sustentabilidade.

A partir daí, surgiu o PROJETO REFAZENDO, que começou por acaso em novembro de 2009 quando uma pessoa da agência de publicidade que atende o McDonald´s indicou o trabalho do Clube das Mães.

O Clube das Mães do Brasil é uma entidade sem fins lucrativos com sede na região central de SP, onde o principal objetivo é capacitar pessoas, principalmente moradores de rua para desenvolver atividades produtivas.

Os banners foram encaminhados para esta entidade e tiveram carta branca para criar o que quisessem, como resultado produziram aventais, estojos, necessaires com estampas de sanduíches e batatas fritas.

A parceria funciona assim: o McDonald´s fornece os banners e compra os produtos do Clube das Mães, os itens são distribuídos como brindes para fornecedores, funcionários e convidados de eventos institucionais, e de novembro de 2009 a maio deste ano o Clube das Mães produziu 800 peças.

Em resumo foi um bom negócio para o meio ambiente, para os moradores de rua e para o McDonald´s.

Precisamos de mais iniciativas como essa, o planeta agradece e todo mundo sai ganhando!
Fonte: Super Varejo e Clube das Mães

Sustentabilidade é parte da gestão

Sustentabilidade é um grande desafio, uma incrível oportunidade de fazer o que fazemos de maneira diferente, reinventada e mais eficiente.
Os campos de oportunidades são imensos e muitas vezes surpreendentes.

Há aproximadamente 10 anos, o tema começou a engatinhar na agenda corporativa de grandes companhias e hoje já está cada vez mais incorporado à gestão dos negócios, mas há muito a avançar.
Existem muitas empresas que, apesar deste ser o assunto do momento, ainda precisam de um "choque de sustentabilidade", a metade do copo cheio é ver o quanto já avançamos neste tema.

A pressão dos consumidores "verdes" está cada vez mais presente, e o mercado, para se adaptar aos novos cenários, anda se movimentando para seguir um modelo sustentável de negócios, estes consumidores andam perguntando diretamente às empresas sobre as práticas sustentáveis e provocando mudanças positivas nas corporações.

Com o interesse crescente da sociedade e dos consumidores pelos temas socioambientais, as mensagens de comunicação das empresas baseadas em questões de sustentabilidade tendem a ser cada vez mais valorizadas nos próximos anos.

Resumindo, a sustentabilidade hoje é parte integrante da gestão e não mais algo a se fazer. Essa afirmação talvez soe óbvia demais dentro de 10 ou 20 anos (espero), e deixo a minha visão registrada de que a sustentabilidade está para a gestão como o lucro está para os negócios.

Fonte: Revista Idéia Sustentável