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Como ouvir uma árvore


Uma parceria entre a empresa Happiness Brussels e a EOS Magazine tem um único objetivo: descobrir como uma árvore se sente durante o dia.
Para isso, instalaram em uma árvore de cerca de 100 anos no centro da cidade de Bruxelas, na Bélgica, vários equipamentos para captar características de todo o meio ambiente e usam as informações para publicar um feed de notícias.

Com isso, a árvore nos conta como está a qualidade e umidade do ar ou os barulhos que ouviu durante o dia,  mostra as coisas que vê e a velocidade do vento.
Além disso, câmeras e gravadores de som registram momentos de movimento do trânsito ou barulhos das pessoas na rua e animais no local. O material é atualizado várias vezes ao dia e para acompanhar a vida urbana de uma árvore acesse http://www.talking-tree.com ou acompanhe o twitter@eostalkingtree.

Imaginem instalar estes equipamentos em árvores á beira do Rio Tietê!
Fonte: Revista Atitude Sustentável

PLANO ABRAS DE AÇÃO SUSTENTÁVEL


Supermercados vão reduzir em 40%

o uso de sacolas plásticas até 2015


Meta faz parte do Plano Abras de Ação Sustentável e engloba diversas iniciativas voltadas ao incentivo do consumo consciente.
Dando continuidade à sua política de sustentabilidade e incentivo ao consumo consciente, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) anuncia a meta de reduzir em 40% o uso de sacolas plásticas nos supermercados de todo o país até 2015.

O objetivo da entidade é atingir 30% de redução até 2013. A iniciativa faz parte do Plano Abras de Ação Sustentável, que engloba diversas ações setoriais, em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, e que visam à promoção da sustentabilidade e do consumo consciente. Entre as ações do Plano, além daquelas específicas sobre sacolas, estão o desenvolvimento do Manual de Condutas do Setor e a intensificação da redução do uso de gases que causam o efeito estufa (HCFC).

“O problema das sacolas plásticas faz parte de uma discussão mais ampla a respeito da própria relação entre sociedade e meio ambiente. A Abras se propõe a ser parte da minimização desse problema e também ser multiplicadora do consumo consciente. Vamos fazer a nossa parte. No entanto, para que isso aconteça, é preciso que o Poder Público também faça a sua parte. Primeiro, criando uma lei federal única para disciplinar a utilização das sacolinhas – assim, impedindo a multiplicação de leis estaduais e municipais que vêm mais para confundir e impossibilitam qualquer aplicação prática. Segundo, criando ações efetivas para aprimorar a coleta seletiva e a reciclagem”, defende Sussumu Honda, Presidente da Abras.

 


Sobre o assunto, institucionalmente, a Associação Brasileira de Supermercados defende:



• Redução do uso de sacolas plásticas, por meio do consumo consciente e do uso de sacolas retornáveis;

• Eliminação da distribuição gratuita de sacolas plásticas ou de qualquer material, desde que não prejudique o consumidor e as relações de consumo/comércio;

• Ampliação das ações de conscientização do consumidor para o uso correto das sacolas;

• Criação de lei para eliminar a distribuição gratuita em nível federal;

• Criação de ações do poder público para melhorar a coleta seletiva – evitando o uso da sacolinha no lixo.


A entidade que engloba o setor supermercadista não apoia:

• Leis municipais e estaduais que disciplinam a utilização de sacolas plásticas;

• Imposição de um tipo de sacola, de uma só tecnologia, para ser utilizada em determinada localidade (sem a devida comprovação científica);

• Eliminação das sacolas sem a devida conscientização do consumidor (seria um desserviço aos clientes).

Para atingir o objetivo, a Abras vai promover diversas ações setoriais. Estão previstas a criação de um sistema de mensuração – por empresa – para acompanhar o cumprimento das metas de redução no uso das sacolas e a elaboração de um Manual de Ações de Boas Práticas no Ponto De Venda (PDV), para conscientização de funcionários e consumidores sobre os benefícios da diminuição. A ideia é contar com o apoio de entidades não-governamentais e alcançar a totalidade das empresas do setor supermercadista.



Será criada também uma ampla Campanha Publicitária Abras, com outdoors, anúncios de encarte, cartazes no PDV etc., aberta para adesão voluntária de todas as redes. A Abras também vai premiar os cases de sucesso na redução do consumo de sacolas com o Prêmio Abras Sustentabilidade, além de divulgar, por meio dos cursos operacionais da Escola Nacional de Supermercados, as boas práticas no uso das sacolinhas em todas as 27 estaduais da entidade.



“A sustentabilidade é um tema muito importante para os supermercados. Temos trabalhado nesse assunto com afinco. Desde 2007, a Abras vem realizando diversos fóruns para discutir o tema varejo sustentável em todo o Brasil. Além disso, incentivamos as redes supermercadistas a criar suas próprias campanhas de redução do uso de sacolas plásticas e de conscientização de funcionários e consumidores”, completa Sussumu Honda.



E mãos á obra, que temos muito trabalho pela frente!!!
Fonte: Abras- Associação Brasileira de Supermercados




O fundo da folia - Mar da Bahia

Hoje com este post, quero chamar a sua atenção para as festividades que se aproximam e sua postura com o meio ambiente durante as comemorações.
Neste vídeo, feito por mergulhadores no Farol da Bahia, eles encontraram o resultado da folia do carnaval de 2010 no fundo do mar, é LAMENTÁVEL!

ACADEMIA ECOLÓGICA


A Ecofit, academia de ginástica localizada na zona oeste de São Paulo, já nasceu com o conceito 100% ecológico, foi inaugurada em 2005 num prédio de 5 andares com iluminação diferenciada, dando preferência à luz natural por meio de sua fachada de vidro, tanto que, excluindo o subsolo, a luz artificial raramente é ligada antes das 18 horas.

Ventilação por abertura de janelas, aquecimento solar e captação da água da chuva são itens que fazem parte da arquitetura, assim como a decoração que utiliza móveis de madeira de reflorestamento.

Além da estrutura, a coordenadora do departamento de sustentabilidade da Ecofit, Ester Fernandes Vallechi diz que várias ações são postas em prática, entre elas a coleta seletiva, a reciclagem de lixo orgânico, coleta de lâmpadas fluorescentes e pilhas, entre outras.

Ester acha que a academia é um lugar que as pessoas frequentam com regularidade, e a sustentabilidade presente no local passa a fazer parte do dia a dia delas.
Dessa forma, com a economia gerada, seja na conta de luz ou água, todo mundo sai ganhando e o planetinha azul agradece.

Grande exemplo de conscientização do público interno e externo.

Para quem quiser conhecer, o site da Ecofit é http://www.ecofit.com.br/ e fica na Rua Cerro Corá nº 500 - Alto de Pinheiros - São Paulo.


Movimento verde não é tendência, mas uma maneira de viver.



Os consumidores mundiais querem mais oferta de produtos ecológicos e sustentáveis e mais informações dos varejistas sobre suas iniciativas e itens disponíveis no mercado.

Essas foram algumas das constatações de um dos maiores especialistas em varejo do mundo, Will Ander no 13º Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, durante o Multi Retail, considerado o maior acontecimento varejista multiformato no Brasil, e teve como tema a "Sustentabilidade na visão do consumidor global".

"Cerca de 60% dos consumidores norte-americanos incluem produtos ecológicos em suas compras no varejo, o movimento verde não é mais uma tendência mas uma maneira de viver, não há caminho de volta nesse processo, todas as empresas varejistas devem estar envolvidas com a sustentabilidade", disse Ander.

Segundo ele, cada vez mais os consumidores exigem informações e comprometimento da indústria varejista em relação ao tema. No Brasil, por exemplo, conforme levantamento da GS&MD - Golvea de Souza, 59% dos chamados "meta-consumidores" - termo usado para definir aqueles que têm preocupações além do ato de consumir - gostariam que os varejistas e indústrias comunicassem os valores sustentáveis dos produtos e ajudassem a identificar as melhores opções do consumo consciente.

E, em todo o mundo 75% consideram que não existe boa comunicação no ponto de venda a respeito dos produtos sustentáveis e de seus benefícios. Neste sentido, Ander citou o WAL-MART como a principal rede do setor visivelmente envolvida no tema, que lançou o Pacto pela Sustentabilidade aqui no Brasil.
A rede WAL-MART já conseguiu evitar o uso de 30 milhões de sacolas plásticas utilizadas em suas lojas no país.

Ainda segundo Will Ander, no mundo 75% afirmaram que pagariam no máximo 10% a mais por um produto sustentável, nos EUA por exemplo, 70% dos consumidores pagariam até 5% a mais por um produto "verde".

As empresas varejistas precisam ter uma atuação mais forte e evidente na comunicação de suas iniciativas sustentáveis, o varejo é o setor que está mais próximo do consumidor, e a comunicação no ponto de venda é o principal canal de contato com o público.

O PDV é o verdadeiro Jornal Nacional.
Fonte: Jornal Propaganda e Marketing

Projeto McDonald´s une sustentabilidade e responsabilidade social



O que fazer com todos aqueles banners das lojas do McDonald´s depois que não servem mais? Que tal transformá-los em aventais, bolsas, lixeirinhas para carro?

No fim do ano passado a equipe Arcos Dourados, empresa que opera a marca McDonald´s na América Latina deparou-se com essa questão: era necessário incinerar uma grande quantidade de banners utilizados nos restaurantes e isso acontecia justamente no momento em que a companhia começava a intensificar suas práticas de sustentabilidade.

A partir daí, surgiu o PROJETO REFAZENDO, que começou por acaso em novembro de 2009 quando uma pessoa da agência de publicidade que atende o McDonald´s indicou o trabalho do Clube das Mães.

O Clube das Mães do Brasil é uma entidade sem fins lucrativos com sede na região central de SP, onde o principal objetivo é capacitar pessoas, principalmente moradores de rua para desenvolver atividades produtivas.

Os banners foram encaminhados para esta entidade e tiveram carta branca para criar o que quisessem, como resultado produziram aventais, estojos, necessaires com estampas de sanduíches e batatas fritas.

A parceria funciona assim: o McDonald´s fornece os banners e compra os produtos do Clube das Mães, os itens são distribuídos como brindes para fornecedores, funcionários e convidados de eventos institucionais, e de novembro de 2009 a maio deste ano o Clube das Mães produziu 800 peças.

Em resumo foi um bom negócio para o meio ambiente, para os moradores de rua e para o McDonald´s.

Precisamos de mais iniciativas como essa, o planeta agradece e todo mundo sai ganhando!
Fonte: Super Varejo e Clube das Mães

Sustentabilidade é parte da gestão

Sustentabilidade é um grande desafio, uma incrível oportunidade de fazer o que fazemos de maneira diferente, reinventada e mais eficiente.
Os campos de oportunidades são imensos e muitas vezes surpreendentes.

Há aproximadamente 10 anos, o tema começou a engatinhar na agenda corporativa de grandes companhias e hoje já está cada vez mais incorporado à gestão dos negócios, mas há muito a avançar.
Existem muitas empresas que, apesar deste ser o assunto do momento, ainda precisam de um "choque de sustentabilidade", a metade do copo cheio é ver o quanto já avançamos neste tema.

A pressão dos consumidores "verdes" está cada vez mais presente, e o mercado, para se adaptar aos novos cenários, anda se movimentando para seguir um modelo sustentável de negócios, estes consumidores andam perguntando diretamente às empresas sobre as práticas sustentáveis e provocando mudanças positivas nas corporações.

Com o interesse crescente da sociedade e dos consumidores pelos temas socioambientais, as mensagens de comunicação das empresas baseadas em questões de sustentabilidade tendem a ser cada vez mais valorizadas nos próximos anos.

Resumindo, a sustentabilidade hoje é parte integrante da gestão e não mais algo a se fazer. Essa afirmação talvez soe óbvia demais dentro de 10 ou 20 anos (espero), e deixo a minha visão registrada de que a sustentabilidade está para a gestão como o lucro está para os negócios.

Fonte: Revista Idéia Sustentável

Congresso ALAS pela Sustentabilidade nas Américas


A Associação Latino Americana de Supermercados - ALAS - realizou entre os dias 21 e 23 de agosto o IV Congresso Panamericano de Supermercados, onde estiveram presentes representantes do setor varejistas do México, Porto Rico, Bolívia e Paraguay, para discutir os problemas e soluções em sustentabilidade na América Latina.

Cerca de 200 empresários e líderes do setor de autosserviço, assim como especialistas no tema sustentabilidade estiveram presentes, como o Helio Mattar do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, que moderou um painel com a participação de diretores de sustentabilidade do Wal-Mart, Pão de Açúcar, Nestlé.

"O mundo já consome 30% mais do que é produzido. Em 2050 vamos precisar de dois planetas e, se todo mundo consumisse como os mais ricos, seriam necessários cinco planetas para abastecer a população mundial", disse Helio Mattar sobre o consumo desenfreado da população mundial.

Representando o governo brasileiro, a Sra. Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, que falou sobre o novo plano de ação para a Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) e sobre as atividades que o governo vem exercendo para combater as queimadas e o desmatamento.
Entre os principais objetivos do plano PPCS estão:

* Varejo e consumo sustentável
* Agenda ambiental na Administração Pública
* Educação para o Consumo Sustentável
* Aumento da Reciclagem de Resíduos Sólidos
* Compras Públicas Sustentáveis
* Promoção de Iniciativas para Construções Sustentáveis

E como era de se esperar, o tema mais abordado foi sacolas plásticas. No México por exemplo, o responsável pela área de Pesquisas de Gerenciamento de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente, Sr. Guillermo Encarnación Aguilar começou fazendo a seguinte pergunta: "Qual é o custo de ter o que temos em casa?".

O tema, segundo ele, é tão polêmico no México que virou assunto de governo e motivou um estudo sobre o ciclo de vida das sacolas plásticas. Ele finalizou dizendo que a meta no varejo mexicano são os 3 R´s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

Porto Rico, apesar de ser tão pequeno tem grandes problemas ambientais a começar pelo abastecimento que depende de 90% do que vem do exterior, disse o Presidente da Junta de Qualidade Ambiental de Porto Rico, Sr. Pedro Nieves Miranda. Segundo ele, a maior fonte de renda do país ainda é o turismo e por isso a grande preocupação com a qualidade de suas lindas praias.

O tema sustentabilidade ganha a atenção de toda a América Latina:

92% dos consumidores latino-americanos ouviram falar em aquecimento global e se preocuparam com ele

6% da população da América Latina é formada por "consumidores verdes"

80% dos consumidores latino-americanos têm hábito de fazer uso racional de água na hora do banho e na limpeza da casa

8 em cada 10 latino-americanos gostariam que a informação do impacto ambiental (emissão de gás carbônico, política da empresa em relação aos resíduos, etc.) estivesse destacada nas embalagens dos produtos.

59% dos consumidores latino-americanos na hora de comprar um carro se preocupam em saber sobre a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente

Para a diretora da ABRE -  Associação Brasileira de Embalagens, Luciana Pelegrino não dá para ser meio sustentável, para ela a empresa que quiser fazer melhor, seguindo os preceitos da sustentabilidade, tem de começar a atuar a partir dos seus colaboradores, com responsabilidade social.

O IV Congresso Panamericano da Alas me trouxe mais esperança, me trouxe a visão de que cada país está fazendo a sua parte em benefício do planeta, temos que proteger o planeta, porque é ele quem nos protege, já dizia o mestre Osho.

O varejo é o responsável pela distribuição de milhões de sacolas plásticas no mundo todo, uma das maiores vilãs no meio ambiente. É dever e não mais opção acabar com esse problema. Os varejistas do Brasil estão caminhando para esta mudança como algumas lojas em Xanxerê (Sul) e Jundiaí já fizeram, porém há que se mudar o relacionamento do consumidor com as sacolinhas, já é uma cultura por aqui o uso delas, e quando você recusa a caixa do supermercado até acha estranho.

Deve existir em cada loja de supermercado uma educação para o consumo consciente, e deve começar internamente, deve ser o endomarketing do varejo, o ponto de vista dos grandes empresários supermercadistas precisa mudar imediatamente, agora é uma questão de sobrevivência!!


ÁRVORES VOADORAS



Se você fosse um extraterrestre voando de espaçonave na alta atmosfera do Planeta Terra há 100 mil anos atrás o que veria abaixo de você seria muito azul do oceano, muito branco dos pólos, um tanto de amarelo avermelhado dos desertos e imensas extensões de um verde felpudo: as árvores.
 
Se voltasse 50 mil anos depois, veria mais ou menos a mesma coisa. E não seria muito diferente a paisagem na janela se você cruzasse o céu no tempo do avô do seu tataravô.
 
Mas, se você fosse passear de disco voador hoje, veria uma mudança bem fácil de notar: o verde felpudo está acabando. Hoje há apenas metade das 800 bilhões de árvores que havia há cento e poucos anos. Para onde foram as árvores?
 
Elas desmaterializaram-se.
 
Foram queimadas para produzir energia. Foram transformadas em papel e depois descartadas para apodrecer nos aterros sanitários.
 
Desmaterializaram-se, mas não sumiram. Afinal, desde o tempo de Lavoisier se sabe que nada desaparece: as coisas mudam de forma. Nossas árvores, transformadas em gás carbônico (fumaça) e gás metano (do lixo), estão neste exato momento flutuando sobre a sua cabeça, prezado leitor.
 
Óbvio que isso traz consequências para o clima. Ou você acha que 400 bilhões de árvores gasosas voando na atmosfera passam despercebidas? Óbvio que essas gases fazem diferença no ar que respiramos, no equilíbrio das correntes de ar, na dinâmica do transporte de umidade, na transmissão de calor. No clima.
 
Lógico também que a ausência dessas árvores faz falta cá embaixo na terra. Ao arrancá-las, o que deixamos foi terra exposta. Exposta, ela escorre para os rios, gerando assoreamento. Ela é fritada pelos raios de sol, o que mata nutrientes. Ela se saliniza, perde a fertilidade. Ela é compactada e torna-se impermeável. Ela é comida pela erosão. Ela dá à luz desertos.
 
Aí a atmosfera mudada pelas árvores voadoras (e também pelo petróleo queimado) acaba explodindo com mais frequência em tempestades, nevascas, furacões, tufões, ondas de calor. E tudo isso acaba carcomendo ainda mais o solo exposto. E os rios, entupidos pelo assoreamento, não dão vazão às chuvas cada vez maiores. E nossas cidades se acabam em enchentes, deslizamentos, falta d’água, epidemias.
 
Tudo isso é causado pela desmaterialização das árvores.
 
O que me faz pensar…
 
A solução é simples: rematerializem as árvores!

Tirem-nas da atmosfera e fixem-as novamente no solo. Uma árvore, quando cresce, suga as árvores voadoras da atmosfera. Cada árvore nova no chão é uma árvore voadora a menos no ar.

As árvores rematerializadas vão segurar e proteger o solo de novo. E os rios voltarão a correr.
 
E, se por acaso algum ET atento voar pelo céu de espaçonave e olhar para baixo pela janela, vai anotar no diário de bordo:
 
– Está tudo certo aqui de novo.

Por Denis Russo Burgierman - Colunista Revista Veja

Te dou 10 motivos para recusar sacolinhas


1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor. Segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, de 2009, cada família brasileira descarta cerca de 40kg de plásticos por ano e mais de 80% dos plásticos são utilizados apenas 1 vez.
 
2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também nossos biomas, as florestas, rios, lagos e oceanos.
 
3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.
 
4. Nos oceanos, as sacolas plásticas se arrebentam em pedaços menores e se tornam parte da cadeia alimentar de animais marinhos dos mais variados tamanhos. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.

5. A ingestão de pedaços de sacolas plásticas já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacolas plásticas misturadas a restos de alimentos.
 
6. Nas cidades, as sacolas descartadas de maneira incorreta entopem bueiros, provocando enchentes, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.
 
7. Jogadas em um canto qualquer da cidade, as sacolinhas podem acumular água parada e permitir a proliferação do mosquito da dengue.

8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo municipal. Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas que poderiam ser utilizadas para plantio de vegetação nativa, por exemplo para o depósito de resíduos.
 
9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.
 
10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados nas sacolas plásticas, produz-se mais metano e CO2, que são liberados quando a sacola é rasgada e contribuem para a aceleração do aquecimento global.

Convencido que a sacola plástica é a maior roubada?
Recuse sempre a sacola, leve uma retornável ou use caixas de papelão.



Gerenciando a energia do seu computador - Climate Savers Computing


Iniciada pelo Google em Intel em 2007, a iniciativa Climate Savers Computing é um grupo, sem fins lucrativos, de consumidores eco-conscientes, empresas e organicações conservacionistas que têm como objetivo promover o desenvolvimento, uso e adoção de tecnologias inteligentes que possa melhorar a eficiência e a redução do consumo de energia pelos computadores.

E para fazer parte deste grupo, basta você usar OPÇÕES DE ENERGIA NO PAINEL DE CONTROLE do seu computador, otimizando ainda mais o consumo de energia da sua máquina nas pausas de uso no dia a dia, por exemplo, quando vc sai para almoçar, costuma colocar seu micro para DORMIR, HIBERNAR, ou vc simplesmente DESLIGA O MONITOR?

COLOCANDO O MICRO PARA DORMIR
Essa opção mantém a máquina ligada, porém em estado de letargia, ou seja, a ecomomia aqui depende de diversos fatores, como o tipo de hardware e as características do sistema operacional, e quando o usuário retoma o trabalho, um simples toque no teclado ou movimento do mouse faz a máquina "acordar" e em poucos segundos a tela se ilumina e os discos voltam a girar e o trabalho pode proseguir de onde parou.

COLOCANDO O MICRO PARA HIBERNAR
Já "hibernar" vai além, decorrido certo período (também ajustado pelo usuário) sem que qualquer atividade seja detectada, a máquina preserva seu estado e desliga-se, e neste caso a economia de energia é absoluta, porém para recomeçar a trabalhar há que se efetuar todo o procedimento de inicialização do micro, mas é diferente de uma inicialização comum, pode-se retomar o trabalho exatamente do ponto em que a máquina estava quando "hibernou", já que os programas que estavam em uso voltam a ser carregados e os arquivos são abertos exatamente no ponto em que foram fechados.

Pode-se ajustar o micro para "dormir" ou "hibernar" após certo período de inatividade, e se quiser que ele entre imediatamente em um destes estados, basta selecioná-lo no meu "Desligar" do Windows.

EM RESUMO
Se você encerrou suas atividades, grave seus arquivos, feche os programas e DESLIGUE o micro, se precisar apenas interrompê-la para retomá-las, digamos, no dia seguinte ou após algumas horas, mande-o HIBERNAR, e se pretender retomar o trabalho após uma interrupção menos demorada, faça-o DORMIR.

QUANDO VOCÊ ECONOMIZA ENERGIA, VOCÊ TAMBÉM REDUZ O IMPACTO NO MEIO AMBIENTE, UMA PEQUENA ATITUDE MAS UMA PODEROSA AÇÃO.
Fonte: AJA Brasil - www.aja.org.br - Climate Savers Computing

Chega de sufocar o planeta!


Esta é a frase da campanha dos supermercados de Jundiaí para dar fim ao uso das sacolinhas de plástico.

Representantes de várias redes definiram as peças publicitárias que serão usadas além de debaterem sobre os modelos de sacolas retornáveis que poderão entrar como opção de venda para os consumidores.
Ainda existe um projeto para difusão de um carrinho feito em plástico reciclável, com cestas de encaixe, que poderão ser usados como alternativa na campanha em prol do meio ambiente.

O prazo para que as sacolas plásticas sejam abolidas dos mercados em Jundiaí é 30 de agosto. Depois disso, os estabelecimentos oferecerão um modelo feito com amido de milho que é compostável, ou biodegradável depois de 180 dias.

"A campanha de conscientização começou em junho. Agora vamos colocar outdoors, busdoor (publicidade na traseira de ônibus) e publicidades em jornais, rádios e emissoras de TV para que as donas de casa estejam conscientes do prazo", explica o vice-presidente de centrais de negócios da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e presidente da Rede Parceiros de Supermercados de Jundiaí, Edivaldo Bronzeri.

O custo da campanha está orçado em R$ 140 mil, entre todas as mídias. As sacolas que serão oferecidas pelos supermercados não terão a logomarca da rede. Todas serão padronizadas com o logotipo da campanha e serão comercializadas por R$ 0,19 a unidade. Cada supermercado poderá incrementar o leque de sacolas com as retornáveis, que são feitas em pano, lona e náilon, entre outros materiais, e serão vendidas mas ainda estão sem valor estipulado.

Alternativas - A reunião realizada ontem contou com a participação de representantes de redes de supermercados. Juntos, são responsáveis por 95% do fornecimento de sacolas plásticas da cidade, o que representa um movimento de 15 milhões de sacolas/mês. "Estamos estudando alternativas como os carrinhos de plástico reciclado. A ideia é que as pessoas tenham a cestinha e só a encaixem no carrinho. Na hora de passar no caixa, é só desencaixar", comenta Bronzeri. Esse tipo de carrinho é apenas uma sugestão que está sendo feita para as redes. Em Jundiaí, somente alguns estabelecimentos já adotaram o aparato. "O custo não está em discussão. Estamos pensando no futuro do meio ambiente", salienta Bronzeri.

E dá-lhe o setor varejista cuidando do meio ambiente!
Tenho orgulho de fazer parte.
Fonte: Latin American Foruns - Serra do Japi - Jundiaí.

PUMA inova sua embalagem


Após 21 meses de pesquisa, duas mil idéias e mais de 40 protótipos, a Puma revelou o seu novo sistema de embalagem, que substitui as caixas de papelão.

Desenvolvido pelo designer industrial Yves Béhar, o lançamento substituirá todas as caixas presentes no varejo até o segundo semestre de 2011.

A embalagem é composta por duas partes: uma sacola feita com plástico de garrafas recicladas, e um cartão dobrável com encaixes, que protege o calçado sem precisar de cola.

De acordo com a Puma, a embalagem que recebeu o nome de "Saquinho Inteligente", diminui o uso de cerca de 29 milhões de sacolas plásticas, reduz o uso de água e energia em 25%, emite 25% menos CO2, e minimiza o uso de papel em 75% e de papelão em 65%.

Parabéns para a Puma, pela iniciativa.
Fonte: Revista Atitude Sustentável

SWU - Starts With You


Você já deve ter ouvido falar sobre o Protocolo de Quioto, a Conferência de Copenhague e de reuniões entre países para reduzir a emissão de gases poluentes, certo? Mas, quantas pessoas já leram algum desses acordos – e mais: o que isso tudo tem a ver com a sua vida?

Sim, essas grandes conferências e decisões são muito importantes. O problema é que, vendo as coisas acontecendo lá longe, na TV ou no jornal, parece que tudo está além de nosso alcance, que não podemos fazer nada para ajudar.
Ok, o planeta tem que ser mais sustentável, mas, o que nós temos a ver com isso?

O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Totalcom, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças.

Não poder resolver os grandes problemas do noticiário não significa que você está de mãos atadas. A primeira coisa que você pode fazer para salvar o planeta é fazer alguma coisa. Simples assim. Mude hábitos, mostre que é possível e, desta forma, contagie aquele que está aí, do seu lado. Começa com você!

E se unirmos todo esse movimento com música fica gostoso não fica?
Confira a programação do SWU no site http://www.swu.com.br/pt/festival/
Fonte: SWU - Pequenas atitudes geram grandes mudanças.

Banho Sustentável

Tomar banho demorado no inverno é bem comum mas nada bom. Então, que tal tornar esse banho sustentável?
Esse é o propósito do Eco Shower Slim, um controlador de temperatura de chuveiro que garante economias superiores a 40% nas contas de água e energia, segundo testes realizados pela Universidade Federal de Itajubá (Unifei).
O produto ainda prolonga a vida útil do chuveiro e da resistência elétrica e oferece segurança contra choques elétricos, conforto e praticidade no ajuste da temperatura do banho. É facilmente instalado em qualquer chuveiro elétrico (110 ou 220V).
Como a energia é a potência demandada em um período de tempo, o Eco Shower Slim também controla a energia elétrica consumida pelo chuveiro, permitindo o ajuste da temperatura da água.
Onde comprar: www.ecoshower.com.br, custa em torno de R$ 105,00.
Fonte: Revista Atitude Sustentável

iPhone Solar


iPhone, Smartphone, iPod, aparelhos extremamente utilizados ao redor do mundo, e como todo equipamento eletrônico, consomem energia para recarregá-los.
Por isso apareceu o Solar Surge, um equipamento que utiliza energia solar para carregar iPhones e iPods, desenvolvido pela Novothink, o produto funciona como uma capa de celular e transforma a energia do sol - captada pelo pequeno painel solar acoplado - em eletricidade diretamente para o aparelho.
Na lateral do Solar Surge, existem quatro luzes que indicam a situação da bateria e se a incidência de sol é suficiente.
Quando a carga está completa, o produto armazena energia em uma bateria interna para utilizá-la quando necessário. O Solar Surge já foi aprovado pela Apple e é compatível com os modelos mais recentes do iPhone e iPod, custa 69,99 dólares e está disponível em diversas cores.

Bom, parte do ano você fica sem usar por causa do inverno (risos).
Fonte: Revista Atitude Sustentável - http://www.atitudesustentavel.com.br/

Faxina Urbana - Arte


Com um pano úmido na mão e uma idéia na cabeça, o artista plástico Alexandre Órion transformou um túnel de São Paulo em um alerta sobre a poluição.

Durante 13 madrugadas seguidas, Alexandre Órion, 27 anos, cumpriu o mesmo ritual. Usando um respirador, chegava ao túnel Max Feffer, que liga a avenida Europa à avenida Cidade Jardim, em São Paulo, instalava-se no único corredor para pedestres que a passagem possui, e durante quase oito horas percorria as paredes com seus movimentos artísticos. 

Em um túnel monitorado por câmeras, milhares de caveiras foram desenhadas, insinuando um sítio arqueológico urbano. E o mais legal disso é que no lugar da previsível lata de spray Alexandre usava apenas um pano úmido, com o qual retirava a fuligem da parede e desenhava as tais caveiras.

A idéia surgiu quando Órion reparou que as paredes do túnel, originalmente amarelas, estavam completamente pretas meses depois da inauguração. "Fiquei intrigado com aquilo, achando que talvez fosse por causa do material." Parou para tirar a prova: era fuligem acumulada. "Sabia que podia fazer alguma coisa, tinha descoberto uma possibilidade técnica." Sim, era possível usar a poluição como matéria-prima para tratar dela mesma. "Se eu removesse a fuligem, sobrariam crânios, como um sítio arqueológico." A simulação de uma caverna também casava-se muito bem com um lugar que não foi construído para pedestres. "Acho curioso você pensar em um modelo de cidade onde vários lugares são destinados ao carro, que te exclui. É elitista."

As pessoas o questionavam sobre a escolha dos crânios. "Era uma mensagem agressiva, mas não era gratuita ou irresponsável. Tinha fundamento. Talvez se tivesse colocado flores elas estariam lá até agora, não teriam incomodado ninguém. Mas seria passar a mão na cabeça, seria dizer: 'Continuem poluindo que eu faço flores'", conta.

A escolha daquele túnel era proposital por levar ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. As visitas da polícia eram constantes, desde a primeira madrugada. "O curioso era ver a desconstrução da autoridade. Toda primeira abordagem tinha uma postura agressiva: 'O que você está fazendo?', eles perguntavam. Eu respondia que estava limpando, bem provocador mesmo. Eles duvidavam e eu mostrava o pano para provar. A autoridade sumia, porque era realmente curioso ver 200 metros de crânio e perceber que aquilo era somente limpeza."

BORRACHA

Na metade da 13ª madrugada, três caminhões-pipa da prefeitura apagaram somente os 300 metros (cerca de 3.500 caveiras) desenhados por Alexandre. "Eles não queriam meu trabalho lá. Tentaram me impedir e não conseguiram, porque limpar não é crime, mas cometeram um outro, que é o da censura." Com a limpeza, ele partiu então para outro túnel, o da avenida Rebouças, bem próximo dali. "As pessoas falam que meu projeto deu certo porque decidiram limpar o túnel. Mas limpar não basta. É dizer: 'Pode continuar sujando que a gente vai limpar'. A questão é parar de poluir", diz.

As caveiras são apenas uma etapa de um projeto maior. "Estou trabalhando em algo que fala de poluição em vários sentidos." Órion está usando a fuligem que recolheu do túnel para um outro trabalho. Dos panos que usou para desenhar as caveiras, decantou a fuligem e criou tinta para telas que ele pinta atualmente. "Por subtração, eu fiz o trabalho do túnel. Por adição, eu estou usando a mesma fuligem nas telas e falando de vida."
Fonte: Planeta Sustentável/Revista MTV

ANIMAL SUSTENTÁVEL


É possível transformar seu cão ou gato em um defensor do meio ambiente? Claro que sim.
Estima-se que haja em todo o mundo 250 milhões de cães domésticos, 32 milhões deles no Brasil.
Imagine o impacto na natureza, se a cada passeio diário com os bichinhos, pelo menos uma sacola plástica de supermercado for usada para recolher os dejetos do animal. Seriam necessários milênios para a decomposição de todo o plástico descartado.

E já que sustentabilidade está na moda, já estão disponíveis no mercado algumas alternativas "verdes" capazes de incluir os queridos peludos num estilo de vida mais amigo da natureza. Na lista de produtos ecológicos para os animais domésticos entram saquinhos de papel para coleta, xampus e produtos de limpeza livres de químicas nocivas, fraldas biodegradáveis e até casinhas ecológicas.

Abaixo algumas dicas sustentáveis para facilitar a contribuição dos bichinhos com o meio ambiente:

Para limpar a sujeira:

A utilização de embalagens de papel para recolhimento de fezes de animais já é tradição em países como Alemanha, Israel, Suécia, Holanda e Tchecoslováquia, entre outros. No Brasil, a iniciativa pioneira chama-se Kata Kaka. Trata-se de um Kit, com pá e saquinho de papel reciclado, ambos descartáveis e rapidamente degradáveis, que podem ser acondicionados em um display instalado na saída dos edifícios. Cerca de mil condomínios de São Paulo já aderiram ao Kata Kaka.

Lar doce lar:


Casinhas recicláveis e biodegradáveis feitas 100% de papelão. Além de higiênicas, elas funcionam como isolante térmica e são antialérgicas. Embora comum nos Estados Unidos, por aqui as casinhas ecológicas de papelão para cães e gatos começaram a ser fabricadas há apenas oito meses, pela EcoBichos. Com durabilidade de três meses, as casinhas de papelão ainda podem ser coloridas pelos donos ou pela criançada. Só tem que tomar cuidado para não molhar.

Cheirosos e no estilo:


Xampus, sabonetes e condicionadores à base de substâncias naturais, tapetes ecológicos, ecobags e até um kit viagem feito de material reciclado são alguns dos produtos "verdes" da Dog´s Care. A empresa brasileira é a pioneira na produção de fraldas de plástico óxibiodegradável, material que se decompõe até 20 vezes mais rápido que um saco comum. Ela também possui uma linha de acessórios produzida com tecidos de algodão, lonas recicladas, garrafas Pet e ecojuta, uma fibra natural da Amazônia.

Seu amiguinho já entrou nessa onda sustentável?
Fonte: Planeta Sustentável/Portal Exame

Óleo no Golfo 2 meses depois - Poderemos agir a tempo?



Há muitas coisas que não sabemos sobre o futuro. Mas estejamos certos de que nossa maneira tradicional de agir não vai durar muito. Mudanças drásticas são inevitáveis, a morte da nossa civilização não é mais uma teoria, já é o caminho que trilhamos.

Poderemos mudar de trajetória antes que seja tarde demais?

Não é fácil aceitar a idéia de que nossa civiização está caminhando para tal destino, é muito complicado imaginar algo que nunca experimentamos, quase não temos o vocabulário.

Vivemos uma disputa entre a velocidade dos políticos e a velocidade da natureza, seremos capazes de acabar com o desmatamento da Amazônia antes que a região seque, fique vulnerável ao fogo e transforme-se numa área desértica?

Quando olho para o que está acontecendo há 2 meses no mar do Golfo, me falta esperança e otimismo.

Acima um link para atual situação no Golgo.


ÁGUA - O MUNDO TEM SEDE


Não houve mudanças no teor de umidade na Terra. A água que os dinossauros bebiam há milhões de anos é a mesma que hoje vem como chuva, mas vai existir água suficiente em um mundo cada vez mais populoso?
Água é vida, ela é o caldo de onde surgimos, o sistema circulatório do mundo. Nosso maior temor é a ameaça de escassez de água.

Quase 70% da água doce do mundo está sob a forma de gelo, parte do restante constitui os chamados aquíferos (formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de a ceder) que vêm sendo explorados num ritmo maior que a taxa natural de recarga.

Dois terços de nossa água são usados no cultivo de alimentos, cada brasileiro consome cerca de 132 litros de água por dia, enquanto milhões de pobres no mundo sobrevivem com menos de 19 litros.
46% da população mundial não tem água encanada em casa, nos países em desenvolvimento as mulheres caminham em média 6 quilômetros para obter água, e em 15 anos 1,8 bilhão de pessoas viverão em regiões com grave escassez de água.

Com 83 milhões de pessoas adicionais no planeta por ano, é hora de mudarmos os nossos critérios de uso não acham?
A gestão da água no Brasil precisa melhorar, e muito! E isso não depende apenas do governo mas também da sociedade, o Brasil possui recursos naturais que se bem utilizados promoverão desenvolvimento econômico e social com baixa emissão de gases de efeio estufa, o principal deles é a água.

Lí um estudo na National Geographic que diz não haver escassez de água no planeta azul, o que falta é agua doce e novas tecnologias podem criar uma forma mais eficiente de tirar o sal da água, a dessalinização. Torço para que consigam, afinal 97,5% da água da Terra é salgada.

Terra - planeta água
Fonte: National Geographic


Fornecedores lançam produtos de menor impacto ambiental

Sustentabilidade de Ponta-a-Ponta!
Esta é a iniciativa 100% brasileira que surgiu em 2008 e que faz parte de um grupo de projetos sociais da gigante do varejo, Wal-Mart.
O Ponta-a-Ponta ou End-to-End tem como objetivo desenvolver junto com os fornecedores, produtos, linhas de produtos ou categorias que considerem e reduzam os impactos socioambientais durante seu ciclo de vida e que, além disso, possa servir de modelo para o desenvolvimento de produtos mais sustentáveis.
O gerente de Sustentabilidade do Wal-Mart, Yuri Feres diz que foram necessários 18 meses de consultoria com reuniões entre fornecedores do Wal-Mart e com o Centro de Tecnologia de Embalagens (CETEA), uma divisão do Instituto de Tecnologia de Alimentos.

O resultado desse esforço foi ótimo pois ao final da proposta, 10 produtos de liderança no mercado foram criados e agora já fazem parte do mix de itens oferecidos nas lojas da rede com preço acessível e diferencial em sustentabilidade, tais como: sabão TopMaz (marca própria), esponja de banho Curauá (3M), óleo Liza (Cargill), Pinho Sol (Colgate), Mate Leão orgânico (Coca-Cola), Band Aid (Johnson e Johnson), amaciante Confort concentrado (Unilever), água Waters (Nestlé), Toddy orgânico (Pepsico) e fraldas Pampers Total Confort (P&G).
A idéia de Sustentabilidade End-to-End já está sendo exportada para todas as lojas do Wal-Mart espalhadas pelo mundo, os parceiros que aceitaram este desafio fornecem mais de 40% dos produtos comercializados nas lojas da rede e, portanto, com um grande potencial para ampliar os conceitos de seus portfólios.

SEM MERCÚRIO

Uma das últimas ações que demonstra esta preocupação com a sustentabilidade, foi a suspensão pelo Wal-Mart no início de maio deste ano, do termômetro de mercúrio que era vendido em suas farmácias nos 18 estados brasileiros em que está presente.
Em alguns países da Europa o uso do produto já foi proibido pelas autoridades sanitárias e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) criou um grupo de trabalho que estuda especificamente alternativas para reduzir o uso da substância.

PRÊMIO E INCENTIVO

O Wal-Mart criou também o Prêmio Varejo Sustentável Wal-Mart Brasil e que conta com o apoio do WWF-Brasil e do Instituto Envolverde. É um concurso nacional aberto a pesquisadores e estudantes que podem participar com projetos de ações, métodos, equipamentos, sistemas operacionais, produtos e soluções inovadoras que possam ser aplicados em qualquer etapa da operação e atuação do varejo supermercadistas.

Os projetos participantes devem contemplar os três pilares da sustentabilidade: benefícios ambientais, sociais e econômicos, ou seja, os projetos devem ser voltados para valores socioambientais, sem perder de vista o desempenho econômico, e também trazer inovação.

Quem quiser participar do concurso, deverá inscrever-se obrigatoriamente via internet, no site http://www.premiovarejosustentavel.com.br/ até o dia 16 de agosto de 2010 ás 18h. São vários prêmios, desde bolsa de estudos, até netbooks e diplomas.

Mas o maior prêmio mesmo quem recebe é o planeta, pela iniciativa sustentável de cada participante!
Fonte: Revista Gôndola/AMIS