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Cooperativas dão novo fim ao lixo eletrônico

O que acontece com um computador, um celular, um telefone quando chegam ao fim da linha ? Em algum momento, essas coisas também viram lixo. Um lixo caro, perigoso e muito reciclável.
No mundo todo calcula-se que se joguem fora, todo ano, cerca de 40 mil toneladas de lixo eletrônico, e o Brasil é um dos países que mais produzem esse tipo de lixo. Dentro do país, é claro que São Paulo ganha de longe no quesito.
Existem desmanches de lixo eletrônico em vários lugares da cidade, porém eles estão mais interessados em placas eletrônicas para revenda, mas e o resto vai parar aonde ?
Pilhas, baterias e sobretudo monitores, como se sabe, são lixo perigoso, contêm chumbo. Em parceria com a Coopermiti, a Prefeitura de São Paulo inaugurou um galpão na Barra Funda para se desfazer corretamente de celulares, computadores e pilhas, a Coopermiti é uma cooperativa nova, dirigida por Sergio Levin e mais quatro sócios, eles iniciam com quatro cooperados especializados nesse tipo de equipamento e já com mais 20 na fila querendo trabalhar.

No galpão eles recebem geladeiras, máquinas de lavar, televisões, DVDs, video-cassetes, cd players, computadores, monitores e celulares, esse material todo é desmontado, as placas eletrônicas separadas, e o resto selecionado, tudo tem seu destino, será revendido. As placas serão reaproveitadas, as demais peças recicladas e transformadas pela indústria.
 
A Coopermiti recebe esse material todo de gente que a procura para se livrar dos mesmos, mas eles também vão buscar, desde que seja dentro de São Paulo, eles têm um caminhão e uma perua, com o nome da cooperativa e o selo da Prefeitura, que saem recolhendo esse material.
Para contatá-los o telefone é (11) 3666-0849 e o site é http://www.coopermiti.com.br/.
 
Dar o fim correto a esse tipo de lixo também é cidadania.
Parabéns para a Prefeitura de São Paulo pela iniciativa.
Fonte: Jornal Metro

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