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Tipos de sacolas plásticas - Tire suas dúvidas


Todo mundo fica na dúvida sobre os tipos de sacolas existentes e seus efeitos no meio ambiente, sendo assim, segue um estudo completo sobre cada tipo de sacola:

     1. SACOLAS PLÁSTICAS CONVENCIONAIS



São fabricadas com polietileno, produto derivado do petróleo.

Uso se expandiu em todo o varejo (supermercados, farmácias, etc.) pela qualidade, durabilidade, praticidade e economia. Produto surgiu em 1987,  no Brasil,  em substituição aos sacos de papel, devido ao elevado preço da matéria prima.

Meio ambiente: quando descartadas em aterros/ lixões as sacolas demoram até 500 anos para se decompor. O descarte inadequado, também prejudicam a flora e a fauna, terrestre e marinha.

     2. SACOLAS OXI-BIODEGRADÁVEIS

Sacolas feitas de polímero de petróleo com aditivo D2W, que acelera a decomposição, pois faz a sacola se separar em partículas menores. Graças ao aditivo essa sacola, segundo os fabricantes, se decompõe em até 18 meses em contato com o calor, o ar e a umidade. Nesse processo, elas precisam se oxidar para depois se degradar.

Varejo - A partir de 2003 surgiram no País como alternativa da indústria do plástico para a questão da redução do uso da sacolinha convencional. Em algumas regiões o uso de sacolas oxi-bio tornou-se obrigatório.
  
Meio Ambiente – apesar de terem surgido como uma alternativa viável, várias pesquisas nacionais e internacionais afirmam que o processo de decomposição deixa resíduos químicos no solo. Outro dado contrário: como são feitas dos mesmos combustíveis fósseis que as tradicionais, significa que também contribuem para o aquecimento global.   Segundo informação técnico-científica divulgada, o plástico com aditivo se fragmenta em pedaços menores, muito mais difíceis de conter que um saco plástico inteiro. E podem, assim, acabar se depositando em rios, ingeridos por peixes e outros animais, causando grandes danos à natureza e ao ser humano. Contudo, ainda faltam pesquisas científicas conclusivas a respeito.



    3. SACOLA BIODEGRADÁVEL E COMPOSTÁVEL



São sacolas de plástico que pode ser degradado por micro-organismos (bactérias ou fungos) na água, dióxido de carbono (CO2) e algum material biológico.

Podem ser feitas à base de amido de milho, mandioca ou batata, ou ainda de matérias-primas de fonte renováveis. Elas devem se decompor em até 180 dias.

Varejo: Hoje as sacolas plásticas biodegradáveis e compostáveis são vistas como boas alternativas para o varejo, mas há poucos distribuidores no mercado e há dúvidas das condições para um abastecimento em massa.
  
Meio ambiente: para que essa sacola não agrida o meio ambiente, após o descarte ela deve seguir para um local adequado para a compostagem, com temperatura, umidade e pressão controladas. Sem esse tratamento, cientistas  afirmam que essas sacolas também são maléficas para o meio ambiente. Ou seja, elas necessitam ser submetidas a um processo de compostagem (que precisam ser incentivado no Brasil), pois quando o plástico biodegradável e compostável é lançado numa lixeira e jogado em um lixão comum, o que em todos os casos deve ser sempre evitado, produz gases que causam o efeito de estufa ao degradar-se.

      4. SACOLA RETORNÁVEL / SACOLA ECO

São sacolas não descartáveis, que apresentam longo período de tempo de utilização. Podem ser produzidas com materiais variados, como algodão, TNT, palha, ráfia, material reciclável, tecidos diversos, entre outros.

Varejo: Hoje essas sacolas são as únicas que têm unanimidade de aceitação, em todo o mundo, como solução para a questão do fim do uso da distribuição gratuita das sacolas plásticas convencionais.

Meio ambiente: Apesar do consenso de que a volta do hábito do uso de sacolas retornáveis é a solução, alguns defendem que as melhores opções, as chamadas ECO,  são as sacolas retornáveis feitas de materiais naturais, como as de 100% algodão.

Fonte: Portal Abras




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