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E a coleta seletiva finalmente vira coisa séria.


Você sabia que hoje a coleta seletiva abrange só 8% dos 5.554 municípios brasileiros?
Um levantamento do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil poderia economizar R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que vão para lixões e aterros sanitários.
Apenas 14% da população conta com a coleta seletiva e só 3% dos resíduos sólidos urbanos são reciclados.

Porém, com a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos, esta situação vai mudar, e muito! A coleta seletiva é um ponto-chave da PNRS.
O setor de supermercados tem procurado fazer a sua parte mantendo os PEV´s (postos de entrega voluntária) onde os consumidores descartam as embalagens para reciclagem. As indústrias de produtos e de embalagens também têm cooperado, criando e apoiando programas de reciclagem de materiais, como alumínio, papelão, plásticos/PET e embalagem longa vida.

Alguns municípios têm bons sistemas de coleta seletiva, como São José dos Campos e Santo André em São Paulo, Itabira em Minas Gerais, Londrina no Paraná, e Caxias do Sul no Rio Grande do Sul, segundo dados do Cempre (Compromisso Empresarial para a Reciclagem).

O Brasil chega a 2011 com uma Política Nacional de Resíduos Sólidos e um Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis. Essa lei e esse plano, que visam a um sistema de produção mais limpo e um modo de consumo mais responsável, vão influenciar no dia a dia da sociedade nos próximos anos.

Os principais pontos da PNRS são:

* Ampliar a reciclagem
* Erradicar lixões
* Praticar a logística reversa
* Diferenciar Rejeito (material que pode ir para aterro sanitário) de Resíduos (material reaproveitável, que deve ser reciclado)
* Ampliar Empregos (cooperativas, catadores)
* Dividir responsabilidades (Governo-Indústria-Varejo-Consumidor)
* Acordos setoriais
* Ampliar Educação Ambiental

Fonte: Panorama Abras 2011

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